11 de março de 2013

O Dono do mundo

A saudade é tanta e os dias são poucos 
O amor é tanto e os dias são poucos 
As aventuras são tantas que pouco se tornam os dias.

Mas que em tão poucos dias resplandece o meu amor
Que se quer capaz eu sou de admitir tamanha 
                        Felicidade
                       Me espanto!
          Talvez medo. Certeza é medo!
Medo de um amor que se quer eu tenho 
            e que ainda nem seja amor
          Tanto da minha, quanto da sua
                            Parte.
Mais sei que mesmo não querendo nada sou capaz
De mostrar mais, de querer mais. Eu posso mais!
A questão é que estou totalmente iludida 
             Entregue em tuas mãos 
Que tocam o violão, teclado, cavaco
                    Me tocam!
      Totalmente, perdidamente, apaixonada! 
E como não ficar, acordar e dormir com voz e violão.
               Sinto um leve desespero!
Como de quem anda sem olhar pro chão 
        mais quem sabe eu possa voar?

        Sensação, sensações, turbilhões.

Me satisfazendo com cada espaço de tempo 
            que tu ocupa no meu dia. 
Me satisfazendo somente com a estonteante energia 
que eu sinto quando o teu corpo cola no meu.
       São muitos desejos pra um corpo!
    Um corpo e uma mente admirável 
                      Me elogio!
Pena ficar tão abobalhada ao teu lado que se quer
   sei trocar uma ideia contigo, com o tempo
             te passar conhecimento. 

            E mesmo sendo, há de ser!
                    e se não for
                SATISFAÇÃO!

Para ti Dono do mundo, mesmo sendo somente em meus pensamentos.



Débora Gusmão

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