...
Há um som de abrir uma janela,
Viro indiferente a cabeça para a esquerda
Por sobre o ombro que a sente,
Olho pela janela entreaberta:
A rapariga do segundo andar defronte
Debruça-se com os olhos azuis á procura de alguém.
De quem?
Pergunta a minha indiferença.
E tudo isso é sono.
Meu Deus, tanto sono!
Álvaro de Campos
Nenhum comentário:
Postar um comentário