23 de abril de 2012

Sono

               ...
Há um som de abrir uma janela,
Viro indiferente a cabeça para a esquerda
Por sobre o ombro que a sente,
Olho pela janela entreaberta:
A rapariga do segundo andar defronte 
Debruça-se com os olhos azuis á procura de alguém.
De quem?
Pergunta a minha indiferença. 
E tudo isso é sono.

Meu Deus, tanto sono!


Álvaro de Campos

Nenhum comentário:

Postar um comentário